Adubação nitrogenada estratégica das pastagens também será apresentada na FEINAGRO 2019
Adubação nitrogenada estratégica das pastagens também será apresentada na FEINAGRO 2019
2019-05-02
Nas
condições do Brasil, a produção de forragens é caracterizada
pela estacionalidade com variação na disponibilidade e qualidade da
forragem em resposta às alterações nas condições climáticas que
ocorrem ao longo do ano em função das estações. Nessa condição
a produção de forragens é maior durante o período das águas
(verão), com redução na produção no período das secas
(inverno). Para uma das maneiras de diminuirmos este efeito é adotar
uma “adubação estratégica” no final do período de crescimento
dos capins com nitrogênio, considerando este como principal
nutriente das gramíneas forrageiras, pois proporciona aumento
imediato e visível da produção de forragem.
A
aplicação de adubos nitrogenados nas pastagens deve ser realizada
preferencialmente em cobertura, após o rebaixamento da forragem,
através do pastejo. Diante disso duas indicações podem ser feitas:
aplicar somente uma dose média ou a leve do adubo nitrogenado no
final do período das águas proporcionando um acentuado aumento de
produção de forragem para o período das secas e uma rebrota mais
precoce no início do período chuvoso (primavera) ou, quando se
trabalha com doses de nitrogênio mais pesadas recomenda-se parcelar,
aplicando-se 1/3 no início do período das águas e 2/3 no final do
período das águas.
O
nitrogênio é o principal adubo para a obtenção de alta
produtividade, conjugada com bom valor nutritivo da gramínea
forrageira, depois que um pasto está formado. Agora, em virtude do
seu alto custo, a sua aplicação é condicionada a diversos fatores,
principalmente, a aplicação, épocas e doses adequadas.
Ao
adotarmos a “adubação estratégica”, muito cuidado com a
utilização da uréia como fornecedora de nitrogênio, nessa época,
em virtude de se correr o risco de haver perdas de nitrogênio por
volatilização como amônia, quando em condições de umidade do
solo permitem apenas a solubilização da uréia, mas não ocorram
chuvas imediatas para sua incorporação ao solo.
É
chegada a hora de preparar a “bucha” que vai ser usada para a
produção de @ na estação da seca. Para isto o produtor encontra
soluções integradas na COMIVA, e uma delas como mostrado na matéria
é a utilização da Ureia de forma estratégica, em dosagens
corretas e aplicação em condições que favorecem a sua
solubilidade no solo e disponibilidade para as forrageiras.
Consulte
um dos nossos Engenheiros Agrônomos na FEINAGRO COMIVA 2019 para melhor
orientá-los nesta aplicação.